Cada país tem os seus costumes, e o que pode parecer muito estranho para quem mora no Brasil, pode ser normal para quem mora na Arábia Saudita, e vice-versa. Por lá, as mulheres possuem direitos muito restritos em relação aos dos homens. Elas não podem usar o tipo de roupas que as mulheres de outros países usam, ou até mesmo guiar. Veja aquém mais algumas curiosidades acerca das proibições relacionadas às mulheres da Arábia Saudita.
1 – Casório
Na Arábia Saudita, as mulheres se casam muito cedo, muitas vezes antes mesmo da puberdade, e acabam deixando os estudos para se dedicarem à novidade família. Ou por outra, gravidez precoce e partos prematuros debilitam a saúde das meninas e podem até levar à morte. Por lá não há idade mínima para se matrimoniar. Formalmente, os casamentos obrigatórios são proibidos, mas o contrato entre o nubente e o pai da mulher é obrigatório.
2 – Trabalho
Apesar de muitas mudanças nas proibições, a porcentagem de mulheres que trabalham no país é de unicamente 17%. Isso significa que a maioria das mulheres na Arábia Saudita fica em vivenda cuidando de seus filhos. Elas podem trabalhar, desde que não negligenciem suas responsabilidades familiares, e também precisam da permissão de um varão para trabalhar. Ou por outra, elas podem trenar poucas profissões: podem ser médicas, enfermeiras ou professoras, e devem evitar a informação com homens desconhecidos enquanto trabalham.
3 – As mulheres devem usar um grande vestido preto
Quando estão na rua, as mulheres da Arábia Saudita precisam revestir completamente o corpo, mostrando unicamente a espaço dos olhos, as mãos e os pés. Elas podem usar unicamente Abaya preto (vestido longo com mangas) e hijab (véu). Ou por outra, a roupa deve ser folgada para não enfatizar as curvas. E o que mais choca é que uma vítima de estupro pode ser considerada culpada se suas roupas forem “muito reveladoras”.
4 – Elas não podem tirar carteira de motorista
Na Arábia Saudita as mulheres não possuem o recta de guiar, mas logo isso mudará. Nos últimos anos, várias leis foram promulgadas nos países do Golfo Pérsico visando a liberalização da permissão de guiar para mulheres. Em setembro de 2017, o rei da Arábia Saudita anunciou uma mudança na lei que permitirá que as mulheres dirijam. Isso entrará em vigor em junho de 2018. No entanto, uma mulher precisará obter permissão de seu responsável para guiar.
5 – Transporte público
Já que as mulheres não podem guiar na Arábia Saudita, a lógica seria usar o transporte público, mas não é o que acontece. Elas têm permissão de usar o trem, mas unicamente um vagão separado localizado no final, e a maioria das empresas de ônibus se recusa a transportá-las. Portanto, elas devem se transladar a pé, de táxi ou com um motorista privado.
6 – Visitas em vivenda
A maioria das casas na Arábia Saudita é equipada com duas entradas separadas: para homens e para mulheres. A princípio, mulheres também não podem receber visitas. Mais precisamente, elas até podem receber amigas, mas em sua “própria metade” da vivenda, onde não precisam obedecer o código de vestimenta. As outras visitas são recebidas na metade masculina, onde as mulheres têm a ingressão proibida. Se uma esposa precisa manifestar um tanto urgente ao marido, ela tem que telefonar para ele.
7 – O ensino universitário não é proibido, mas é desnecessário
As mulheres podem estudar, mas há muitas limitações. Apesar disso, a porcentagem de mulheres na Arábia Saudita que têm um diploma universitário é maior do que os homens. Se o tutor de uma mulher lhe der permissão, ela pode estudar fora do país, mas é difícil para as mulheres conseguirem uma bolsa de estudos, e aliás, elas não costumam trabalhar em seguida a faculdade.
8 – Elas não podem ir a lugar qualquer sem um Mahram
As mulheres na Arábia Saudita não têm o recta de saírem sozinhas sem um mahram, que é o consorte ou parente do sexo masculino. Sem sua permissão, a mulher não pode fazer coisas simples, uma vez que transpor do país, conseguir um serviço, casar-se, entrar na universidade e até fazer uma cirurgia. Se uma mulher precisar ir a uma delegacia, é necessário que o mahram confirme sua identidade, já que uma mulher não pode tirar seu véu. Apesar de parecer estranho, as mulheres locais não acham tão ruim assim, e há muitas que defendem ativamente seu recta de estar sob a tutela dos homens.
9 – Garotos separados das garotas
A segregação de gênero é muito nítida na Arábia Saudita. A população é dividida em partes femininas e masculinas, não só em vivenda, mas também em lugares públicos, inclusive nos restaurantes, onde há partes para membros da família, solteiros e mulheres solteiras. Grandes empresas ocidentais, uma vez que o McDonald’s e a Starbucks, seguem as regras para não perder clientes, e são criticadas por cidadãos liberais.
10 – Nem todas as pessoas são iguais
O testemunho de uma mulher na Arábia Saudita é duas vezes menos valioso. Para entrar com uma ação, ela precisa de seis testemunhas do sexo masculino. E a sentença pode basear-se em tradições tribais, não em leis. Por lá, um varão recebe duas vezes mais do que uma mulher quando se trata de legado, e as mulheres são geralmente excluídas das listas de herdeiros em áreas rurais.
11 – Esporte
As mulheres da Arábia Saudita tiveram o recta de simbolizar seu país nos Jogos Olímpicos pela primeira vez em 2012. A decisão foi tomada sob pressão do Comitê Olímpico Internacional. No entanto, também não é fácil se destinar ao esporte por lá, pois é reprovado pelo governo e pela sociedade. As mulheres não recebem instrução privativo e tem chegada restringido aos equipamentos esportivos.
Manadeira: Bright Side
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