Se você nunca ouviu falar sobre Maya Angelou provavelmente ficou ficou curioso ao transfixar o Google nesse dia 4 de abril e encontrar um doodle sobre ela. Para quem não sabe, ela foi poetisa, cantora, dançarina, atriz, dramaturga, compositora e ativista americana. Na data de hoje seria comemorado seu natalício de 90 anos.
Falecida em maio de 2014, aos 86 anos, durante sua vida, Maya Angelou lutou pela paridade racial e chegou a trabalhar ao lado de Martin Luther King e Molcom X.
E essa não foi sua única atuação política em seu país. Estuprada pelo namorado da mãe na puerícia – que a levou a parar de falar por alguns anos -, Maya Angelou também lutou em prol dos direitos das mulheres.
Sua luta foi tão relevante à história dos Estados Unidos que, em 2010, Maya Angelou recebeu a mais subida divisa social americana, a Presidential Medal of Freedom (Medalha presidencial da Libertadade). A homenagem foi recebida pela ativista das mãos do portanto presidente americano, Barack Obama.
Essa foi unicamente uma das inúmeras condecorações que ela recebeu ao longo da vida.
Vida artística de Maya Angelou
Na vida artística, Maya também foi um verdadeiro sucesso. Ela ganhou o Grammy e outros vários prêmios por sua atuação em diversos campos da arte. A artista, aliás, influenciou diversos músicos e cantores porquê Steven Tyler, Fiona Apple e Kanye West.
Na literatura, Maya Angelou foi aclamada desde seu primeiro livro, a autobiografia “I know why the caged bird sings” (Eu sei porque o pássaro prisioneiro canta, em tradução livre), de 1969. Esse livro, aliás, fez dela uma das primeiras autoras negras a emplacar um best-seller nos Estados Unidos.
Uma de suas atuações públicas mais recentes e marcantes foi durante o funeral de Michael Jackson, em 2009. Na ocasião, Maya Angelou leu um poema chamado “We had him” (Nós o tivemos, em tradução livre).
Ainda assim me levanto
Aquém, você confere o vídeo de um dos poemas de maior sucesso da curso de Maya Angelou, “Still I Rise” (Ainda assim me levanto), sendo declamado por ela mesma.
Você também poderá conferir sua tradução do poema para o português.
“Você pode me inscrever na História
Com as mentiras amargas que recontar,
Você pode me impelir no pó
Mas ainda assim, porquê o pó, eu vou me levantar.
Minha elegância o perturba?
Por que você afunda no tarar?
Porque eu ando porquê se eu tivesse poços de petróleo
Jorrando em minha sala de estar.
Assim porquê lua e o sol,
Com a certeza das ondas do mar
Uma vez que se ergue a esperança
Ainda assim, vou me levantar
Você queria me ver abatida?
Cabeça baixa, olhar derrubado?
Ombros curvados com lágrimas
Com a psique a gritar enfraquecida?
Minha sobrançaria o ofende?
Não ligeiro isso tão a mal,
Porque eu rio porquê se eu tivesse
Minas de ouro no meu quintal.
Você pode me fuzilar com suas palavras,
E me trinchar com o seu olhar
Você pode me matar com o seu ódio,
Mas assim, porquê o ar, eu vou me levantar
A minha sensualidade o aborrece?
E você, surpreso, se admira,
Ao me ver dançar porquê se tivesse,
Diamantes na profundeza da virilha?
Das chochas dessa História escandalosa
Eu me levanto
Supra de um pretérito que está enraizado na dor
Eu me levanto
Eu sou um oceano preto, vasto e irriquieto,
Indo e vindo contra as marés, eu me levanto.
Deixando para trás noites de terror e pânico
Eu me levanto
Em uma madrugada que é maravilhosamente clara
Eu me levanto
Trazendo os dons que meus ancestrais deram,
Eu sou o sonho e as esperanças dos escravos.
Eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto!”
Lindo, não? É bom saber que o mundo já foi palco de pessoas tão grandiosas porquê Maya Angelou!
Agora, falando sobre o Google, você pode gostar também de conferir esse outro post: 20 mais estranhas perguntas feitas ao Google até hoje.
Fontes: G1, Pensador, O Orbe, Folha de São Paulo
(function (d, s, id) (document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));
// After FB Page plugin is loaded, the height of its container changes.
// We need to notify theme about that so elements like eg. sticky widgets can react
(function (object) )(window);
Leave a comment