Você faz mais o estilo “Dercy Gonçalves” de ser, com a boca muito suja; ou você é uma pessoa meiga e fofinha quando o tópico é palavrão? Apesar da sociedade querer fazer todo mundo ser mais ponderado e pensar duas vezes antes de soltar aquele palavrão, a Ciência só vem provando que pessoas que xingam sem pudor estão com a vantagem.
Um estudo realizado em 2015, mostrou, por exemplo, que pessoas que falam palavrão com frequência têm o QI maior. Os cientistas conseguiram identificar que as pessoas que conseguiam repartir palavrões pelo maior número de vezes, em um pausa de um minuto, tinham uma pontuação muito mais elevada quando o tópico eram os testes de Quociente de Perceptibilidade, ou o famoso QI.
A explicação, segundo eles, é que pessoas que têm um vasto “repositório” de palavrão na cabeça conta com mais força de retórica e são mais capazes de esgrimir e de formar ideias. A mesma coisa foi comprovada com relação àqueles que são bagunceiros e que dormem mais tarde.
Mais palavrão, mais honestidade
Um outro estudo científico mostrou também que quem fala palavrão costuma ser mais honesto e sincero que as pessoas que se contém. Para chegar a essa peroração, os pesquisadoras levaram em consideração o comportamento de 276 participantes.
No final, os cientistas perceberam que quem tende a falar palavrão com frequência utiliza as palavras de plebeu jargão porquê forma de se expressar e não para melindrar o próximo. Ou por outra, testes realizados com voluntários apontaram que pessoas que não reprimem um palavrão peludo também tendem a ser mais íntegras.
Mais palavrão, mais felicidade
E, por último, mas talvez o mais importante de tudo que já elencamos cá, a Ciência conseguiu provar também que quem não tem terror de expor palavrão também costuma ser mais feliz que a maioria.
Conforme estudos, xingar tem efeito direto no conforto de dores, favorece a frase dos sentimentos, promove conexões sociais (por incrível que pareça), melhora a saúde física e mental, a circulação sanguínea, libera endorfina, deixa a pessoa mais calma e assim vai.
Resumindo: se você não fala palavrão, dispendioso leitor, comece a falar. Só não faça isso perto da sua mãezinha, porque aí as coisas podem permanecer menos “felizes”.
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