Um em cada dois brasileiros não se sente seguro ao navegar pela Internet, aponta pesquisa da empresa de cibersegurança PSafe. O temor tem fundamento: em meio ao grande volume de informação que circula na web, não é difícil se deparar com páginas infectadas com malwares ou que foram criadas para aplicar golpes online. Sites para download de arquivos, para consumo de conteúdo adulto e e-commerces falsos são exemplos de páginas que podem comprometer a segurança dos usuários.
É preciso, portanto, ter cuidado ao navegar na web. Para te ajudar a se proteger de vazamentos de dados, roubo de informações bancárias, download acidental de vírus e outras ameaças, o TechWord listou três tipos de site potencialmente perigosos cujo acesso não é recomendado. Entenda, nas próximas linhas, os riscos que cada um deles oferece e saiba como se proteger.
Existe uma grande variedade de páginas que oferecem conteúdos para baixar — músicas, séries, filmes, entre outros — na Internet. A maioria dessas plataformas utilizam o protocolo de conexão BitTorrent para agilizar os downloads.
Apesar de ser mais rápida, essa modalidade de transferência oferece riscos aos usuários, uma vez que os seeders, responsáveis por disponibilizarem os arquivos torrent, e os leechers, beneficiários que baixam os arquivos, estabelecem conexões em um ambiente sem fiscalização. Isso significa, entre outras coisas, que os arquivos podem estar infectados com malwares.
Os sites de torrents também costumam exigir que o usuário assista a uma série de propagandas para desbloquear o link de download. Muitas vezes é preciso, inclusive, clicar nos anúncios, os quais costumam direcionar o visitante para páginas infectadas. Se não puder evitar o acesso a sites de download, faça-o em um computador com antivírus atualizado.
Vale lembrar, porém, que pirataria é crime. De acordo com a lei de nº 10.695, de 2003, a prática de violar direitos autorais prevê pena de três meses a um ano de prisão, ou multa.
2. Sites de conteúdo adulto
Sites de conteúdo adulto também podem ser propícios à disseminação de malwares. Embora existam páginas legítimas para consumo desse tipo de material, é comum ver portais fraudulentos criados por hackers para instalar vírus no PC dos espectadores.
Em geral, esses sites solicitam que o usuário instale algum codec especial para assistir aos vídeos pornográficos. Ao executar o procedimento, a vítima tem o dispositivo infectado. Para se proteger, evite acessar páginas do tipo e mantenha o antivírus do computador sempre atualizado.
3. Sites de e-commerces falsos
Criminosos criam, especialmente durante datas comemorativas, sites falsos que replicam fielmente o visual de e-commerces legítimos para enganar consumidores e coletar informações pessoais e bancárias. É importante, portanto, conferir a URL do site com atenção antes de efetuar uma compra. Em geral, as páginas falsas contêm letras duplicadas (ameriicanas.com), erros ortográficos (amazoM.com.br em vez de amazoN.com.br) e domínios poucos usuais, como .biz e .info.
Outra recomendação para minimizar os riscos de golpe é verificar se o site apresenta selos de segurança — em geral disponíveis no rodapé da página — e é sinalizado pelo cadeado HTTPS na barra de endereços. O símbolo indica que a transmissão de dados entre o dispositivo e o servidor é criptografada, o que dificulta a interceptação de informações. Vale, ainda, verificar se a página consta da lista de lojas a evitar do Procon-SP.
Com informações de PSafe, PCWorld, Showbiz Cheat Sheet, TechRepublic e G1